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Como funciona uma consulta com uma advogada para mulheres?

  • Foto do escritor: Junia Cavalcante Silva Santos
    Junia Cavalcante Silva Santos
  • 24 de jun. de 2021
  • 3 min de leitura

Atualizado: 3 de dez. de 2021


Eu aposto que quando você escuta a palavra "consulta", você logo pensa naquelas reuniões formais, em que o outro lado - a "autoridade" - fala um monte de palavras complicadas e você sai entendendo menos do que quando entrou, certo?


Infelizmente, além do estereótipo de inacessível, a advocacia ainda sofre com as consequências de um atendimento mal feito, com arrogância e sem trato. Muita gente não quer fazer uma consulta por ter tido uma experiência ruim anteriormente, ou por não ver razão em pagar por uma "conversa".


Pois eu digo que a advocacia para mulheres é muito mais do que "tirar dúvidas". Além do aspecto jurídico, a consulta se transforma, muitas vezes, em horas de desabafo, acolhimento e compreensão. E na grande maioria das vezes, o que era só uma dúvida vai gerando outras, até virar um atendimento de duas horas.


Uma consulta com uma advogada de mulheres tem como princípios básicos a escuta ativa, o acolhimento sem julgamento e a defesa dentro da perspectiva de gênero. É um atendimento que leva em consideração as dores pelas quais as mulheres estão passando, visando a colher a maior quantidade de informações possíveis para propor uma melhor solução.


"Tirar uma dúvida" diz respeito a algo genérico, sem muitos detalhes do caso concreto. Por exemplo, quando você quer saber se pensão acaba aos 18 anos.


Na consulta, o atendimento pode levar até 2 horas, com análise de documentos, esclarecimento de dúvidas e orientações sobre os processos e estratégias jurídicas. É na consulta que você vai poder se abrir e perguntar tudo o que quiser, dentro da sua realidade e do seu contexto, sem respostas genéricas.


Além disso, na consulta a advogada analisa a complexidade da causa, e pode informar um valor aproximado - e justo - pela prestação de serviço.


Em tempos de pandemia global, consultas online tem se mostrado eficazes e essenciais, evitando-se deslocamento e possibilitando o acesso de qualquer dispositivo eletrônico, como celular ou computador.


Na advocacia para mulheres, o atendimento é humanizado, empático e extremamente cauteloso. Estamos falando aqui de mulheres muitas vezes machucadas, humilhadas e que devem ter sua privacidade protegida de todas as maneiras possíveis.



VALORIZANDO A ADVOGADA PARA MULHERES


Preciso abrir um tópico aqui para falarmos em valorização. Eu já perdi as contas de quantas vezes uma pessoa me procurou para "tirar uma dúvida", eu a atendi por horas, e não ouvi nem ao menos um "obrigado" ao final.


Junto com isso, vem os questionamentos sobre meu trabalho social, ou reclamações sobre o valor do meu trabalho.


Eu sei que muitas mulheres sofrem com a desigualdade, que muitas estão em situação de vulnerabilidade financeira, são dependentes dos parceiros ou são mães solo.


Mas, após 5 anos na faculdade, pós graduação, inúmeros cursos e capacitações e leituras, nada mais justo do que ser remunerada por isso. Além disso, diversos casos exigem novas teses jurídicas, fazendo com que dediquemos muito tempo para que a mulher seja ouvida e defendida.


Por tudo isso, pela complexidade e tempo disponibilizados, uma consulta com uma advogada para mulheres deve ser remunerada.


Meu papel é ouvir as mulheres, acolhê-las e defendê-las do melhor jeito possível, colocando em prática todo o conhecimento que obtive ao longo dos anos. É um trabalho árduo, desgastante, mas recompensador.


E você? Já teve uma consulta com uma advogada para mulheres? Me conte a sua experiência!


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Conhecimento liberta!


Vamos juntas?

Junia.















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