A criança não quer ir com o pai no dia dele? Saiba o que fazer!
- Junia Cavalcante Silva Santos
- 5 de out. de 2021
- 2 min de leitura
Atualizado: 3 de dez. de 2021

Chegou a hora de entregar a criança para passar o fim de semana com o pai e ela desaba a chorar, dizendo que não quer ir. E agora?
Essa situação é muito comum, e muitas mães não sabem o que fazer. A criança deve ir, mesmo obrigada?
Antes, é preciso entender o motivo da recusa. Se for por apego à mãe, é bom acalmar a criança, explicando que ela vai voltar pra casa e que é importante a convivência com o pai.
Agora, se há indícios de algo mais grave por trás da recusa, que a mãe percebeu através da expressão corporal da criança, ou desconfiança de maus-tratos ou abuso, deve-se ter cuidado.
Caso a mãe observe que há algo a mais, deve procurar a sua advogada o quanto antes e explicar a situação, para que ela peça ao juiz uma suspensão de visitas, até que seja feito um estudo psicossocial para avaliar as condições da convivência.
Isso quer dizer que um (a) psicólogo (a) irá analisar as condutas e posturas do pai e da criança, bem como o ambiente em que eles convivem, para elaborar um relatório detalhado para o juiz sobre o caso, dando seu posicionamento sobre a questão.
De acordo com as conclusões do laudo, o juiz poderá determinar a retomada das visitas de forma assistida gradualmente, permitindo visitas semanais, ou por algumas horas, sempre com alguém por perto, ou, em caso de condutas graves como abuso, manter a suspensão e investigar a situação a fundo.
"Mas e se eu não deixar e o pai alegar alienação parental?"
Muitas mães entregam a criança mesmo se ela não quer ir, com medo de que o pai use a situação para alegar alienação parental. A alienação parental ocorre quando uma ação, realizada por um dos genitores, dificulta a convivência entre a criança e o outro genitor.
E, sendo bem sincera, não estão erradas. Muitos pais alegam alienação parental quando o próprio filho não quer conviver com eles, e a causa muitas vezes está no comportamento desses pais.
Mas, assim como um pai não tem obrigação de visitar os filhos, também não há como forçar a criança a cumprir com os dias e horários de visita, mesmo que isso esteja estipulado judicialmente.
O importante, acima de tudo, é ouvir a criança! Criança é um ser humano, com vontades e sentimentos, e convivência não deve ser cercada de dor e sofrimento.
Lembre-se que a realidade de cada família é diferente, e deve ser analisada com cuidado por uma advogada especializada!
Ficou claro? Te ajudei?
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Vamos juntas?
Junia.

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